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Olhando pro céu, plantando na terra

Tu já deve ter escutado por aí que na hora de plantar, transplantar e manejar cultivos, é bom observar em que fase a lua está. Há muito tempo atrás, os povos antigos já sabiam que os movimentos do Céu estavam ligados aos da Terra, e que isso podia influenciar nas colheitas,


Na história recente (de mais ou menos um século pra cá), o filósofo e educador Rudolf Steiner fundou a agricultura biodinâmica aplicando tais conceitos. Mas foi agricultora e pesquisadora alemã Maria Thun que iniciou uma profunda observação que demonstra que sementes são capazes de receber influência das movimentações planetárias. Incluindo as fases da lua, trânsitos de planetas e seus alinhamentos com constelações.





Ao plantar rabanetes, Maria percebeu que por mais que as sementes viessem de uma mesma safra e fossem colocadas no mesmo tipo de solo, as plantas se desenvolviam com diferenças de acordo com a data que haviam sido plantadas. Aplicando o mesmo estudo a outros cultivos, começou a perceber o que chamou de "forças formativas" no desenvolvimento de plantas.


Tais forças podem influenciar nas raízes, nas folhagens, nas flores, frutos e produção de sementes e foram sistematizadas pela agricultora em uma ferramenta chamada Calendário Biodinâmico. Levando em consideração os ciclos da lua, o ano é dividido em dias favoráveis e desfavoráveis para os diferentes aspectos do trabalho agrícola.


As forças do Calendário Biodinâmico fazem relação com os quatro elementos da natureza: Terra, Ar, Fogo e Água, reforçando a visão integrativa entre os aspectos da natureza. Assim como esses elementos estão presentes na Astrologia, na Medicina Tradicional Chinesa, no Ayurveda e na Alquimia, na visão biodinâmica eles também se manifestam na Agricultura.

O método de Maria Thun segue sendo utilizado e aprofundado na agricultura, sendo que no Brasil existe até uma associação que certifica a produção biodinâmica, o IBD. E todo o ano a Associação Biodinâmica lança o calendário atualizado em português.




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